quinta-feira, janeiro 04, 2007

Um japonês chamado kú



Foi numa tarde calma
Na aldeia de Kintalú
Um pequenino nascia
Com um lindo nome Kú
Os pais deram festa no
domingo. Serviram feijão com tutu
E no meio da festa, orgulhosos
A todos mostravam o Kú

Aos nove anos,
Talentoso pra chuchu
Na escola admiravam
A inteligência do Kú

Em cinco anos de idade
Fez um sucesso de arromba
Pois durante todo o curso
O Kú nunca levou bomba

Com vinte anos de idade
Uma jovem encontrou
Então pela primeira vez
O Kú da moça gostou

Mais não foi correspondido
Que dor, que melancolia
Naquela fase tristonha
Como o Kú ardia.
Saindo logo aprovado
Pela Escola militar
Vestiu uma bela farda
O Kú pôs-se a brilhar.

Aos quarenta anos de idade
General foi nomeado
Em todo o Japão chamavam
Kú valente soldado.

A sodadeira sofria
Comendo Feijão com caju
Mas todos depositavam
A confiança no Kú

Quando pra guerra partiu
Este valente chorava
Mais não era covarde
Pois o Kú da mãe se lembrava.

Numa sodadeira sofria
Comendo feijão numa batalha feriu-se
Na aldeia de Kintalú
Veio uma bala perdida
Que atravessou o olho do Kú

Um dos soldados coitado
Ficou todo jururu
E gritou desesperado
AI! Não tenho mais Kú!!!
Vendo o General morto
O capitão Fú-Manchú
Gritou aos soldados
Todos tem que beijar o Kú

Capitão Fú-Manchú
Reza uma reza comprida.
E põe uma vela no Kú
Gritando aos soldados
O capitão Fú-Manchú
Antes da hora do enterro
Nós vamos lavar o Kú

A mãe dizia chorando
Ao capitão Fú-Manchú
Foi muito forte e bondoso
De ter cuidado do meu Kú

Tendo um enterro demorado
Mais que o prazo normal
Todo mundo comentava
Hum, como o Kú cheirava mal.

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